Mulheres Empoderadas

A Revista Bella Mooca apresenta três mulheres com expressiva atuação no bairro e na região: Elisabeth Florido, Regina Longo e Selma Muro. A primeira é diretora da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Mooca, jornalista, historiadora e ferrenha defensora da memória e tradições da Mooca; Regina Longo, presidente da Legião Mirim da Vila Prudente, conselheira da Nova 4E e ex-presidente do Rotary Club de São Paulo Alto da Mooca; e Selma Muro, presidente da Associação de Yoga do Estado de São Paulo.  São mulheres independentes, empreendedoras, que conciliam a vida profissional com os afazeres de casa e possuem absoluta confiança em seus atos e projetos. Por tudo isso, elas têm muitos motivos para comemorar o Dia Internacional da Mulher neste mês de março. Confira os seus depoimentos:

Elisabeth Florido: “A mulher conquistou seu espaço e ninguém mais lhe tira. Mesmo que haja    disparidade salarial em alguns setores, é cada vez mais frequente a presença da mulher em cargos elevados em empresas e no setor público. O caminho para chegar lá nem sempre é fácil, mas já não dá mais para se viver num mundo em que a mulher não tenha o seu protagonismo e brilho próprios. Sinto-me um tanto privilegiada, já que ao longo da minha carreira, fui reconhecida pela força, empenho e dedicação em todas as tarefas e missões que me foram confiadas. E nem precisei perder a minha “ternura”, deixar de ser mulher, para me impor”.

Regina Longo: “Por muito tempo as mulheres se viram obrigadas a aceitar as regras de um jogo que não queriam fazer parte, jogo esse onde elas eram a peça principal. O inconformismo, a força de vontade e o empoderamento foram as ferramentas usadas para que nós conseguíssemos nos reerguer das cinzas. Hoje, as mulheres se unem contra o machismo, preconceito, e a desigualdade. Hoje, acordamos com um sorriso no rosto; não porque tudo é perfeito ou mais fácil, mas porque sabemos que todas as mulheres estão de mãos dadas e lutam para uma vida melhor e mais digna”.

Selma Muro: “É inegável a força da influência feminina nas mudanças sociais, na cultura e no mundo corporativo. Também deve ser inegável que, nesse grande desafio, queremos apenas criar um mundo onde possamos mostrar que não somos extraordinárias, nem melhores, nem inferiores, nem superiores. Somos normais. Estamos ainda em um momento de luta e de transição, onde é preciso abandonar os rótulos e combater a ignorância que ainda nos julga, crucifixa e mata em nome de uma superioridade que só existe nas mentes retrógradas. Um momento de demonstrar que temos capacidade de gerar filhos livres de preconceitos e de estereótipos, sejam eles vindos ou não de nossos ventres”.