Por conta própria

Empreender: saída para driblar a crise e o desemprego

A bancária Neide Rosa, 50 anos, formada em Turismo, é um exemplo perfeito e acabado de quem decide tocar o próprio negócio depois de ficar fora do mercado de trabalho. Ela deixou o Banco Itaú depois de 23 anos. Fez cursos no SEBRAE, visitou diversas feiras e conheceu a Maria Brasileira, uma rede de franquias especializada na prestação de serviços de limpeza e cuidados especiais de condomínios e residenciais. Gostou da proposta e chamou uma amiga, Dayana Freire, que também estava desempregada. As duas resolveram apostar no negócio.
Investimento inicial: R$ 60 mil. Retorno estimado entre três e quatro anos. O ponto de equilíbrio (faturamento mensal mínimo para cobrir custos) já foi atingido. No entanto, lamentou que alguns prestadores de serviços fecharam contratos “por fora” e saíram da empresa. Por isso, agora, está incluindo uma cláusula para se defender dessa situação.

“Por conta dessa prática, diminuímos de 40 para 30 o número de prestadores de serviços”, explica a nova empresária, acrescentando que se mantém otimista quanto ao sucesso do negócio.
A Maria Brasileira conta com 150 franqueados espalhados no País e oferece os seguintes serviços: diarista,
passadeira, babá, motorista, cuidadora de idosos, jardineiro e faxineira. O recrutamento é feito por meio de anúncios
cooperados.
Neide Rosa explica que a contratação é feita depois de entrevista pessoal, análise de documentos, antecedentes pessoais e referências. Conta com uma equipe fixa de 25 pessoas que se apresentam uniformizadas para o trabalho. Os serviços mais procurados: diarista e passadeira. — Como é feita a captação de clientes? — Nós fazemos panfletagens, visitamos administradoras de condomínio. Também recebemos indicação por meio do site e da mídia gerada pela franqueada. O boca-boca também funciona – concluiu.