Um novo jeito de viver
O Coronavírus provoca um efeito devastador no comportamento das pessoas. Preocupadas, as pessoas mudam hábitos, adquirem novas condutas e maneiras de viver. Por exemplo: passam a lavar as mãos com frequência e higienizar todas as coisas que entram em casa, evitam aglomerações, usam álcool-gel e máscaras com frequência. Acompanhe aqui o ‘novo normal’ de instituições de saúde, ensino, financeiro, comercial, religioso e do setor de construção civil da nossa região.
Por conta do ‘novo normal’, a MZ School – Escola Particular Bilingue –, na Vila Zelina, já está preparada e aguarda o sinal verde do governo para receber seus alunos. Para tanto, instalou tapete sanitizante, vai medir a temperatura e oferecer álcool-gel para todos entrarem com absoluta segurança. Além disso, já adotou o modelo de “ensino hibrido”, onde combina aprendizado virtual com o presencial, valorizando a interação com os colegas.
“Cada sala de aula está dividida em duas turmas, as carteiras separadas respeitarão um distanciamento de 1m30 entre elas. Uma turma vem para a escola e a outra estuda em casa. Já fizemos reuniões com os pais e uma médica orientou professores e funcionários sobre os procedimentos de segurança que estamos adotando”, esclareceu o professor Luís Antonio Dias, diretor administrativo, acrescentando que a escola já possuía estrutura digital para implantar as aulas virtuais.
Novas competências e habilidades
O professor Arthur Buzatto, diretor-presidente da Escola Vereda – inaugurada na Mooca este ano – destacou que a instituição está apoiada em três pilares para vencer os desafios impostos pelos efeitos da pandemia da Covid-19: 1) Ser uma escola emocionalmente segura, limpa, higienizada e que ofereça os protocolos necessários para a segurança de todos; 2) Promover uma comunicação direta e transparente; e 3) Desenvolver novas competências e habilidades, reorganizando o processo pedagógico de forma a ter um ensino eficiente e de qualidade.
Ao analisar o “novo normal”, o diretor destacou também que o Ensino à distância veio para ficar porque é uma ferramenta que potencializa e prepara os alunos para as aulas presenciais. “Estamos preparados para manter o ensino não presencial até o final do ano. Temos a convicção de que não haverá prejuízos para o aprendizado dos alunos”, frisou, valorizando o trabalho dos professores e a participação efetiva das famílias no aprendizado dos alunos.
E concluiu:
“Nosso aluno não passa o dia inteiro no computador. As aulas ao vivo têm hora marcada. Criamos também tutoriais com bate-papos descontraídos com os professores e atividades lúdicas (individuais e em grupos) onde os alunos desenvolvem habilidades e competências”.