Morar bem faz bem
Além de uma série de novas medidas e procedimentos que foram adotados em nossa rotina, o ‘novo normal’ também afetou os hábitos de compra. As compras online, com delivery, que já vinham em pleno crescimento mesmo antes do isolamento social, agora tornaram-se rotina. Consumidores e empresas tiveram de se adaptar à essa realidade. O mercado imobiliário também precisou se reinventar, oferecendo tours virtuais, assinatura online de documentos e reforçando os canais de atendimento digital. Na verdade, não foi apenas a forma de consumir que se transformou. Os hábitos e preferências também estão sendo repensados para uma adaptação diante desta nova realidade. Como exemplo: as características que passamos a buscar em um imóvel. Antes, considerados artigos de alto padrão e voltados às famílias numerosas, os apartamentos de 3 e 4 dormitórios passaram a ser considerados como opção de compra também para o público geral em tempos deste ‘novo normal’. É o que aponta um levantamento realizado pelo site Quinto Andar (locação de imóveis). Em virtude, do maior tempo que as pessoas estão passando em casa, trabalhando, estudando, descansando ou se divertindo, perceberam como, de fato, morar bem faz bem. De acordo com a pesquisa, durante os últimos meses, o site registrou alta procura de imóveis de 3 e 4 dormitórios, além de outras características como amplos terraços e diversidade nas áreas de lazer dos condomínios. Antes uma necessidade secundária, agora tornou-se essencial. O que é perfeitamente normal, considerando que, atualmente, nossas salas de estar viraram cinemas, os terraços espaços de diversão e gastronomia e os quartos “escritório particular” e “salas de aula.”
Home Office
Por falar nisso, outra grande tendência no setor são as plantas planejadas com espaços para home office e condomínios com espaços coletivos de coworking e salas de reunião. Além dos empreendimentos híbridos que concentram unidades residenciais e comerciais. As pessoas estão dispostas a investir nesse novo conceito. A Diálogo Engenharia está preparada para atender essa demanda. Afinal, foca no desenvolvimento de projetos que atendam esse ‘novo normal’: morar bem, trabalhar perto e fazer tudo que precisa sem sair de casa. Outro dado importante revelado pela pesquisa: a localização ainda é um fator importante para a compra de um novo imóvel.
Como cada vez mais pessoas trabalham de suas casas, tendência que, inclusive, deve permanecer após tudo voltar ao normal, os imóveis em bairros mais afastados do centro como Tatuapé (15%), Santana (11%) e Ipiranga (9%) também apresentaram alta em sua procura. A grande vantagem disso: o valor do investimento costuma ser menor quando comparado a um imóvel próximo à região central da cidade. Com tudo isso, a qualidade de vida ainda é fator decisivo para a compra de um imóvel.